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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A cura.

Como nos recuperamos de desilusões? Quando é  a hora de parar de chorar, levantar a cabeça e seguir em frente? Em que momento deve-se encarar as mancadas como lições e lembrá-las quando precisamos tomar decisões? Sinceramente, eu não entendo porque o seu humano, em sua maioria, precisa ficar remoendo aquele sentimento de perda, encolhendo-se num canto. Eu detesto quando isso acontece comigo. Tendo a me recuperar rápido. Talvez até rápido demais. Não sou aquele tipo de pessoa que fica pegando na ferida. Não deu certo, não deu. Aprenda com isso e siga em frente. Adimito, porém, que tenho meus momentps de tristeza, como todo mundo, mas em geral não sou assim. E acho que as pessoas tinham que começar a ser assim também. Essa visão pode ser um pouco egoísta e insensível, mas eu acho que o mundo pede por pessoas fortes, aquelas pessoas que se levantam do tombo, não se importando quanto se machucou, elas apenas se levantam e dão um jeito.

Eu não sei ao certo as respostas para as perguntas que eu fiz no início do texto, tudo o que sei é que todas as coisas são relativas. Elas mudam de pessoa para pessoa.As suas soluções respectivas são necessárias para a vida de todo mundo. Senão, não se vive. E viver é mais que essencial, é indescritível.

O mais importante é não desistir, erguer a cabeça e seguir em frente. Não importa os obstáculos.

"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fadigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."

                                     Carlos Drummond de Andrade.

Um comentário:

  1. Juro que esse post foi pra mim, nem preciso comentar mais nada né?
    O mundo seria beeeeeeeeem melhor assim. Mas, seres humanos....o bicho difícil.

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